Minha testa ta que ferve, estou no popurrí de pensamentos.
Vou da minha casa da Raul de Leone até a da Gaspar Fernandez, agora estou na Raúl de Leone antiga, y logo na Raul de Leone nova... vou ficar por aqui, tenho muita coisa boa e ruim pra lembrar, porém neste calor de Buenos Aires não dá nem pra aturar meu próprio baixo astral. Popurrí condenado, meu rígido está fingindo desmaio, eu estou fingindo não ser eu, não estar aqui, não estou pensando. A velocidade não presta para o negócio dos flash-back, mas a lembrança é devassa, maluca, insurgente... cogita com folga entre a demência e a realidade. Estou com saudade, sim, aceito, e vou me submeter a este sentimento... naquela casa rolou muita coisa, amor, erro, paixão, tesão, tristeza, aconchego, dor, rolou tudo, rolou pra todos os moradores e achegados da Raul de Leone, nova e velha, Aliás, tudo rolou na Vila monumento, mais ou menos quarteirões em volta, rolou demais por aquele minúsculo território. São Paulo começou na antiga rodoviária, depois na Praça Julio Mesquita, daí pra Monteiros, daí a... porra, nunca lembro do nome daquela rua onde a gente morou do 82 até o 84... Lembrei, era a Ignácio Arruda, é isso aí, coisa de velha, ou de bêbada ou de velha bêbada. Que seja, mas a casa da Raul teve muita trepasão simultânea. Mas o negócio de hoje é que estou com muitas saudades de lá, de Sampa, da Marly, da Rosinha, de minhas amigas, sinto falta demais do condenado do meu filinho bebê... Michel é muito na dele, não deu certo em Buenos Aires depois do quebra-quebra do 2002, e meu garotão se mandou sem mais. Lá esta ele, cá estou eu, histórias repetidas, meus pais também ficaram com saudades de mim quando tive que me mandar destas terras, quando me exilei no Brasil, porém eles foram pra lá logo que puderam, eu já fico pensando, sem coragem pra gastar, obviamente os tempos mudaram, eles tinham alguma segurança econômica e alguma grana. Pensando bem, eu também tenho alguma grana, pouca, mas daria pra me virar. Acho que sei o que eu vou fazer, embora eu esteja com muita vontade de viver e de fazer um monte de coisas a realidade é que o tempo de viver e de vida nesta terra tem data marcada, não sei qual é a minha mas estou mais pra lá de Marrakech do que pra cá.
Se eu não faço agora o que tenho vontade, quando?
Agora danem-se todas estas ruas que eu estava lembrando, eu quero ir pro Brasil e vai dar tudo certo!
Vou da minha casa da Raul de Leone até a da Gaspar Fernandez, agora estou na Raúl de Leone antiga, y logo na Raul de Leone nova... vou ficar por aqui, tenho muita coisa boa e ruim pra lembrar, porém neste calor de Buenos Aires não dá nem pra aturar meu próprio baixo astral. Popurrí condenado, meu rígido está fingindo desmaio, eu estou fingindo não ser eu, não estar aqui, não estou pensando. A velocidade não presta para o negócio dos flash-back, mas a lembrança é devassa, maluca, insurgente... cogita com folga entre a demência e a realidade. Estou com saudade, sim, aceito, e vou me submeter a este sentimento... naquela casa rolou muita coisa, amor, erro, paixão, tesão, tristeza, aconchego, dor, rolou tudo, rolou pra todos os moradores e achegados da Raul de Leone, nova e velha, Aliás, tudo rolou na Vila monumento, mais ou menos quarteirões em volta, rolou demais por aquele minúsculo território. São Paulo começou na antiga rodoviária, depois na Praça Julio Mesquita, daí pra Monteiros, daí a... porra, nunca lembro do nome daquela rua onde a gente morou do 82 até o 84... Lembrei, era a Ignácio Arruda, é isso aí, coisa de velha, ou de bêbada ou de velha bêbada. Que seja, mas a casa da Raul teve muita trepasão simultânea. Mas o negócio de hoje é que estou com muitas saudades de lá, de Sampa, da Marly, da Rosinha, de minhas amigas, sinto falta demais do condenado do meu filinho bebê... Michel é muito na dele, não deu certo em Buenos Aires depois do quebra-quebra do 2002, e meu garotão se mandou sem mais. Lá esta ele, cá estou eu, histórias repetidas, meus pais também ficaram com saudades de mim quando tive que me mandar destas terras, quando me exilei no Brasil, porém eles foram pra lá logo que puderam, eu já fico pensando, sem coragem pra gastar, obviamente os tempos mudaram, eles tinham alguma segurança econômica e alguma grana. Pensando bem, eu também tenho alguma grana, pouca, mas daria pra me virar. Acho que sei o que eu vou fazer, embora eu esteja com muita vontade de viver e de fazer um monte de coisas a realidade é que o tempo de viver e de vida nesta terra tem data marcada, não sei qual é a minha mas estou mais pra lá de Marrakech do que pra cá.
Se eu não faço agora o que tenho vontade, quando?
Agora danem-se todas estas ruas que eu estava lembrando, eu quero ir pro Brasil e vai dar tudo certo!
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