Coração mágico, você pula algodões,
brinca de segurar trovões
coração, você se eleva...
Pequenino, quando o mundo vira monstro,
protege-se num canto-conto da vida,
fantasia-se de mendigo
e pede esmola aos olhares.
Coração teimoso, arco-íris
você distribui suas cores
entre os coitados exércitos cinzas,
e dança para os aleijados
doando espaço à loucura.
Você parece louco, coração.
Onde já se viu um coração
que perde para sempre o juízo?
embora coração não tenha juízo.
Onde já se viu um coração moleque,
menina, mãe, filho, donzela?
Onde já se viu um coração tão pirracento...
bem capaz de desenhar flores nos eletrocardiogramas
e elabora programas de descontenção de emoções?
Um coração que nunca abandona seu corpo na cama,
decide o orgasmo por batidas instintivas,
engravida por encantamento
e gesta cartolas para parir magias.
Pensei em segurar você, coração,
em educar você em lógica,
e que pare de violentar certezas!
Pensei, agora sinto...
Que se danem as certezas!
brinca de segurar trovões
coração, você se eleva...
Pequenino, quando o mundo vira monstro,
protege-se num canto-conto da vida,
fantasia-se de mendigo
e pede esmola aos olhares.
Coração teimoso, arco-íris
você distribui suas cores
entre os coitados exércitos cinzas,
e dança para os aleijados
doando espaço à loucura.
Você parece louco, coração.
Onde já se viu um coração
que perde para sempre o juízo?
embora coração não tenha juízo.
Onde já se viu um coração moleque,
menina, mãe, filho, donzela?
Onde já se viu um coração tão pirracento...
bem capaz de desenhar flores nos eletrocardiogramas
e elabora programas de descontenção de emoções?
Um coração que nunca abandona seu corpo na cama,
decide o orgasmo por batidas instintivas,
engravida por encantamento
e gesta cartolas para parir magias.
Pensei em segurar você, coração,
em educar você em lógica,
e que pare de violentar certezas!
Pensei, agora sinto...
Que se danem as certezas!
Isabel Estercita Lew
No hay comentarios:
Publicar un comentario